quinta-feira, 11 de setembro de 2008

SEGREDOS.



Ao ouvido, segredo-te palavras feitas de seda; do pólen das flores retiro o mel com que te cubro mas tudo se esvai em poeira. És sonho apenas e eu amargo dilemas: no sempiterno degredo sou flor apagada sem brilho sem nada sem eira nem beira.
Maria Ester Torinho



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